
Vamos aproveitar estes tempos difíceis que se aproximam para não desistirmos, nos reorganizarmos e nos reinventarmos, de modo a estarmos mais “firmes”, quando o mercado na sua globalidade retomar.
A formação na sua generalidade tem nesta altura uma importância fundamental.
A Inteligência Artificial está a tornar-se positiva em muitas funções humanas – diagnosticar doenças, traduzir línguas, oferecer serviços ao consumidor, etc, etc… e está a melhorar rapidamente.
Mas não substitui os humanos. Nunca as ferramentas digitais nos deram tanto nem nós às ferramentas. Ainda que a IA, venha alterar radicalmente o nosso modo como o trabalho é realizado e quem o faz, o maior impacto da tecnologia será no complementar e no aumento das capacidades humanas, não na sua substituição.
As pessoas têm de ser formadas a aprender a delegar tarefas à nova tecnologia, devem ser capazes de ensinar a agentes inteligentes novas competências humanas distintivas com as de uma máquina inteligente de modo a obter o melhor resultado, e ser submetidos a formação de modo a trabalhar bem com processos auxiliados pela IA.
Uma pessoa boa e um bom algoritmo é muito melhor do que a melhor pessoa e o melhor algoritmo por si só.
Todos nos enganamos por vezes – até o algoritmo.
O importante é continuarmos a aprender com isso.