
Quem não errou já?
Fui educado e assim educámos que tem de haver respeito pela instituição Estado.
Diferente é respeitar as pessoas que por ali transitam, que não merecem o mínimo de respeito, pessoas cujo perfil não é o de criar riqueza e distribuir mas tão só o de recalcamento e recaibiamento de quem produz, cria riqueza, partilha, paga impostos e faz o País crescer. A sua mentalidade não é criar riqueza é de ter horror de que alguém possa ter esse vislumbre…
Estamos já muito cansados de ouvir que foi a troika, o covid, a guerra, agora novamente os bancos e a grande distribuição,…..
A questão, por muitas voltas que deem, são as 35 horas e o peso do Estado. Por mais altos que os impostos estejam, por mais casos que vão arranjando e que a sua máquina de comunicação vá inventando, enquanto não assumirem que erraram, e que devem voltar atrás, o País não avança pelo contrário, continua em queda.
“Quem não recorda o passado, está condenado a repeti-lo.” George Santayana
O Estado para que atingisse um bom nível teria de se preocupar tanto em saber o que fazer para se tornar mais pequeno e eficaz, como em saber o que não fazer ou o que parar de fazer, sendo indispensável a participação das pessoas capazes. Não os “poucochinho” sem qualquer tarimba de vida, e que dizem aquilo que são instruídos para dizer, e que são tratados: “se quiser uma tua opinião, eu dou-ta”.
Todo o processo começa no peso do Estado (cerca de 15% da população activa, na época de 80 era de cerca de 9%), e nas suas múltiplas dependências. Tem pessoas a mais, que faz com que a própria “máquina” burocrata e incompetente emperre por todos os lados.
O principio empresarial de que o numero ideal de trabalhadores de um negócio é X-1, no Estado funciona de um modo totalmente inverso, mais numa proporção de talvez X+5.
Tudo começa nos critérios de selecção de pessoas para o sector Estado:
- Partido politico.
- Ordens (Maçónica, Rotary,…).
- Família.
- Personalidade muito moldável.
- Sem experiência profissional.
- Pouca competência.
Assim são criadas pela máquina Estado, pessoas sem qualquer caracter, que dizem hoje uma coisa e amanhã o seu contrário, com a mentalidade do divinizar chefes, apaparicando os “superiores”, esperando obter a sua benevolência. São as pessoas do carreirismo e do oportunismo, pensando unicamente no que têm de obter, e não no que tem de dar. São pessoas “poucochinho”, infelizes e inspiradas tão somente pelo seu fatal egoísmo.
Como refererido neste artigo, pode ver isto.
Tudo começa nos Partidos, passam para as juntas de freguesia, autarquias, assembleia da república, governo. São as máquinas partidárias no seu apogeu, e não é justo que vivam por conta dos impostos das pessoas. Uma questão: alguém sabe ao certo as contas dos partidos políticos. Porque não um quadro comparativo e actualizado semestralmente com as contas dos mesmos, e seus benefícios?
Porque não uma redução drástica nas verbas orçamentais dos partidos políticos? Aí se veria os que são sérios, profissionais e de pessoas capazes.
Esta “gente” com as atitudes que tomam, se o mesmo se passasse nas empresas privadas estariam na rua no dia seguinte, e com vergonha.
É triste, muito triste, mas o Estado actual é um péssimo exemplo.
O Estado só fomenta o que Oscar Wilde chamaria de cínico “Um cínico é um homem que sabe o preço de tudo mas o valor de nada”
A liderança do futuro “globotizado”, precisa de incentivar as empresas, a competitividade e exportações, e o Estado como suporte. São as empresas / pessoas que pagam impostos, que analisam e controlam os seus custos, que sabem o real valor do dinheiro e quanto custa a produção do mesmo.
Um líder quando o é efectivamente não precisa de o afirmar ou usar. Tem sim de ter a força do caracter, paixão, inspiração, sabedoria empírica, saber comunicar para poder ajudar os outros, saber-se rodear de competências, nunca perdendo a humildade.
Precisamos de pessoas que nos tragam ideias inovadoras com personalidade própria, que defendam, com unhas e dentes, as suas inovações, que criem mal estar nas “proles”, que não precisem dos favores do Estado como motor mas sim como apoio, numa palavra que criem riqueza para que a mesma se possa distribuir.
Pessoas com curiosidade para estar sempre a perguntar, humildade de colaborar, aceder às ideias e pontos fortes de outras pessoas, para poder melhorar e actualizar as suas ideias. Com garra, para persistir através dos falhanços inevitáveis ao longo do caminho, porque falhanços vão sempre existir.
Por fim, pessoas que saibam gerir o seu tempo, que tenham tempo próprio para pensar, para se dedicarem à familia, aos seus passatempos, que saibam usar os recursos digitais como suporte de ajuda na sua gestão de tempo, que se tornem “inteiros”, porque só as pessoas “inteiras” são melhores profissionais.