
Raio de titulo, mas passo a factos que me transtornam e fazem realmente muita “impresa”- impressão.
Se há 1 mês me dissessem que tal se passava, só poderia pensar que era uma não verdade, afinal,….
Venho a conduzir, em princípios de Julho, e recebi uma chamada da “Impresa”, empresa do grupo Expresso, SIC, etc, etc,…
Esclareço que fui em tempos assinante do Jornal Expresso mas, que esse contrato já terminou há cerca de quatro, cinco anos.
Na referida chamada, fazem-me “ofertas” de modo a voltar a ser assinante do Jornal Expresso, ao que respondo taxativamente: “NÃO”.
No fim do telefonema, e após a minha negatividade à proposta, perguntam se ainda tenho a mesma identidade bancária ao que respondo, “o que é que tem a ver com isso?”. Vinha com mais pessoas no carro que até me dizem “coitado do rapaz está a fazer o trabalho que lhe mandam é escusado responder com tanta assertividade”.
No dia 20 de Julho, reparo que tenho um débito bancário, com data de 19 de Julho, no valor da assinatura do Expresso.
Nesse mesmo dia, e por se tratar de um Sábado, telefono para a “Impresa” manifesto o meu desagrado e desconfiança e volto a reafirmar que não pretendo tal assinatura. Para lá do telefonema também enviei um mail.
Recebo resposta automática, qual empresa moderna e eficaz, com o “palavreado do costume”, que respondem em 48 horas blá blá blá…. Mas, efetivamente, responderam passados 4 dias :
“Segue em anexo o documento de faturação, relativo à sua compra”
Volto a replicar de que não fiz qualquer compra.
“Conforme indicado num email anterior, procederemos ao cancelamento da sua assinatura com ordem de reembolso,”
No dia 1 de Agosto, envio novo mail dado que o dinheiro ainda não tinha sido devolvido. Resposta:
“Informamos que o reembolso já foi solicitado no passado dia 24 de julho.
Indicamos ainda que o estorno poderá demorar até 20 dias úteis .”
Foi devolvido a 07 de Agosto.
Questões alarmantes, entre muitas outras que se podem levantar:
– Como com um telefonema podem aceder, e realizar um débito bancário?
– A quantas pessoas isto acontece, e que nada dizem?
– Será que vive esta empresa dos “pergaminhos” do passado?
Realizam um débito indevido, e nem uma “cara” tem a hombridade de uma chamada pedindo desculpa, de um documento penitenciando-se,…
A incompetência, a burocracia, a arrogância, o cansaço dos órgãos de gestão, o mau planeamento e os investimentos com horizontes a curto prazo, são um factor determinante na derrocada de empresas e Estados.
As empresas bem geridas não são compostas por pessoas que só dizem que sim e que foram ensinadas a aplicar, sem questionar as directrizes de gestão. Em vez disso, os seus funcionários foram treinados para entender o que é bom para a empresa, e o que é preciso para que a empresa tenha sucesso.
São os pequenos pormenores que fazem as grandes empresas, é com as verdades inconvenientes que as empresas progridem, é com a humildade da assunção de erros que as empresas “vingam”, não com o excesso de confiança devido ao seu passado ou com a procura desenfreada do mais, a qualquer preço.
A falta de credibilidade pode “matar” uma empresa, por mais alavancada que a mesma se encontre.
Que “impresa”- impressão.