
Que atitude fantástica a de se pedir desculpa.
Pedimos a Deus aos Pais, Filhos, Família, Amigos, Equipas de trabalho, pessoas desconhecidas, animais, etc, etc, etc….
É uma das atitudes que em liderança mais se tem de usar, isto porque não existem pessoas que nunca erraram.
Toda a gente erra, as pessoas bem sucedidas aprendem com os erros, enquanto o mesmo já não sucede com as pessoas mal sucedidas.
A desculpa é o principio da resolução, reforça a integridade, é um acto de coragem, autenticidade e respeito pelo próprio e pelos outros.
A desculpa leva as pessoas a serem mais credíveis, esse factor de que tanto se fala e que poucos transmitem. A credibilidade constrói-se com actos não com falas mansas que hoje dizem uma coisa e amanhã fazem outra. Não é mudar de opinião, nem ser coerente, é afirmar uma coisa e depois fazer outra.
Num estudo da empresa Edelman (considerada uma das maiores empresas do mundo de relações publicas), questionam pessoas de 20 paises; “se os lideres dizem a verdade independentemente da sua complexidade ou impopularidade”; 38% pensam que os lideres empresariais o dizem, quanto aos políticos são 13% os que o dizem.
Não se consegue liderar de verdade se não conhecer a realidade, se não “caminhar” com as pessoas, não aprendendo com as mesmas, não tendo a humildade da assunção do erro, e consequente pedido de desculpa.
“Uma das características de um mau líder é ser demasiado autoritário devido à confiança que tem em si mesmo” Papa Francisco
Não devemos ter vergonha de admitir um erro; afinal estamos apenas a admitir que somos mais sábios do que antes.
Aprende-se tanto, senão mesmo mais, com a adversidade como com o sucesso.
Aqueles que tenham tido contrariedades não devem ser penalizados, sem se analisar detalhadamente as especificidades da situação, se continuar a errar indefinidamente, isso é já uma outra questão.
Avaliar pessoas somente pelos desempenhos numéricos não lhes traz conhecimentos. A investigação irá ajudá-lo a ver a pessoa com uma perspectiva mais abrangente e evitar que ignore aqueles que aprendem com os seus erros
A procura da verdade é a essência da liderança, mas há uma realidade que tem de enfrentar.
Sem confiança nunca chegará à verdade. As pessoas podem nem sempre querer ouvir a verdade, mas tendem a confiar nas pessoas que a falam que a exigem e que a revelam.
Só com a verdade e com a humildade da desculpa pode fazer a gestão pelo exemplo, que é uma ferramenta poderosíssima de mudança cultural, através da qual especificamos exemplos concretos de comportamentos padrão.
É a criar confiança encorajando o debate autêntico que as pessoas saibam que não existe só uma voz na empresa a controlar as conversas / opinião.
Na NASA quando solicitam candidatos a astronautas rejeitam indivíduos com puras histórias de sucesso, e em vez disso selecionam pessoas com falhanços significativos, mas que tenham conseguido ultrapassá-los.
Jack Welch, que foi CEO da General Electric, escolhia os executivos com base no conceito proactivo de ir em frente, na capacidade de frontalmente assumir os erros, melhorar e crescer.
Quando se diz a verdade, as pessoas seguem esse exemplo e são mais verdadeiras connosco.
Enquanto líder, se dissermos a quem nos segue que já fracassámos muitas vezes, as pessoas sentem-se seguras para nos dizerem que também elas fracassaram.
Desculpem.